Os dois combinaram de ir a uma cantina italiana e decidiram comer pizza. A noite foi agradável, os dois conversaram sobre as matérias da faculdade, possibilidades de estágio, emprego e projetos futuros. Não faltava assunto entre os dois e Kathe se sentia bem confortável, apesar da timidez, que a acompanhava desde sempre.
Na hora de ir embora, Luciano pegou na mão de Kathe e ela retribuiu. Foram de mãos dadas até o carro e os dois se beijaram. Kathe sentiu algo diferente, algo bom que trazia uma emoção e tranquilidade ao mesmo tempo. O beijo foi longo, sem pressa nem afobação. Os dois estavam bem, estavam ansiosos pelo beijo e isso fez tudo ficar melhor ainda. O olhar entre os dois era de muito carinho e uma ternura inocente embalava o momento.
Os dois ficaram um tempo abraçados, Kathe apoiou a cabeça no peito de Luciano e se sentiu encaixada. Sentir o carinho, as mãos, o cheiro um do outro era algo muito esperado por ambos. Eles aproveitaram cada segundo do momento.
Quando Kathe chegou em casa, ela se sentia nas nuvens. O cheiro de Luciano ainda estava na roupa dela e ela começou a rir quando se pegou cheirando o vestido. Antônia bateu na porta do quarto e disse:
– Beto ligou aqui. Disse que queria falar com você.
Kathe olhou o celular e Beto havia ligado 12 vezes.
– Mãe, eu não quero falar com ele. Se ele vier aqui, não abra a porta.
– O que ele quer?
– Não sei. Mas esses dias foi na minha faculdade e começou a gritar.
– Nossa, vou avisar na portaria pra não deixar ninguém subir. Boa noite.
– Obrigada. Boa noite.
Beto saiu debaixo da cama, puxou Kathe pelos cabelos e deu um tapa na cara dela. Kathe ficou zonza.
– Você não vai ficar com esse idiota! Sua piranha!
Kathe tentava fugir, mas não conseguia, Beto estava descontrolado. Ele deu um soco na cara dela e o sangue desceu pela sua boca.
– Socorro! Mãe, chama alguém! Me ajuda, ele vai me matar!
Beto a empurrou no chão e começou a chutar suas pernas:
– Sua cara vai ficar tão inchada que aquele mané vai ter nojo de olhar pra você, sua vagabunda!
Kathe tentou pegar o celular. Beto mordeu a mão dela com força e ela gritou. O celular escapou de sua mão e ele o guardou no bolso.
Kathe caiu no chão, humilhada, machucada e sem forças. Resolveu ficar parada e aguentar a surra até Beto se acalmar, quanto mais ela lutava, mais ele reagia.
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Meu Deus, que historia! Tudo acontece aos poucos né? Como é importante a gente está sempre com os pés no chão e não deixar que isso aconteça. Ansiosa para ler os próximos capítulos!! Um bjo, Pri ❤
Aí Pri, que triste…. 😥 meu Deus!
Meu Deus, estou ficando com uma raiva desse Beto!!!!! ;@@@
Tá parecendo historia que só vemos em filme a parte do encontro. Ou talvez eu não saiba como é um de verdade. A grande maioria mal mente paga um “lanche” pra garota que tá tentando transar. Ou as vezes eles fazem de tudo até elas caírem feito patos e finalmente achar que é o homem certo e acabam transando. Depois ele some. Tomara que a Kathe se dê bem apesar de tudo. Tomara também que o mundo gire pra Beto…